São João: um ponto de união

Aqui pelo Porto os Santos Populares são assinalados, mas o São João foi um ponto de união. Olhamos para além do que ressalta à primeira vista de um festejo popular ou de uma tradição. Recordamos o seu nascimento e todo o envolvimento repleto de auxílio prestado por Maria, que foi apressadamente ter com Isabel, sua prima. Este cenário traz-nos um “cheiro” a cuidado num bom acolhimento a um menino que chegava...; mais tarde olha-se para ele já reconhecido por muitos, como o último dos profetas, o primeiro que testemunha Jesus e ainda um defensor da justiça. Todos estes aspetos ressaltaram à nossa memória, ao mesmo tempo que fomos retratando as várias tradições. Uma delas, partilhada com um grupo de crianças, que se aliou a nós nos preparativos destas comemorações.
Durante o mês, com as crianças, construímos motivos para decorar a cascata de São João, que elevaram na sua “Escolinha” e estes meninos, deixaram na nossa Casa o que realizaram, tanto lá, como connosco, para decorarmos os nossos espaços. Tudo ficou com ar de festa de São João e, assim, sentimo-nos em sintonia com todos os que pela cidade exteriorizavam a folia de quem vibrava, numa noite cheia de luz e humanidade, onde todos pareciam uma só família.
A sardinha “pinga no pão” e todos os alimentos característicos desta época, até à fartura quentinha, também alegrou o coração.
O nosso pé de manjericão que se costuma enviar pelo Santo António (de Lisboa) e São João (do Porto) vai de nós até todos os leitores, com carinho e desejo de tudo de bom!...