Testemunhos

 

De Angola para à Obra de Santa Zita. “A obra perfeita”

“Angelina Canjengo, Mamã da Abigail Dala”.

Sempre acreditei que o nosso percurso é traçado por Deus!..

Às vezes parece que diante das circunstâncias da vida perdemos a fé. Pois é, mas quem crê, nunca perde a fé, apenas perde a noção que os desafios da vida nos levam para longe de tudo e todos. Porém, para perto de pessoas que já aguardavam por nós sem nunca termos visto.

Num lugar bem no interior de Portugal resolvi dar sequência à minha formação académica e trazer comigo a minha Princesa Abigail Yonessa Canjengo Dala com apenas 17 meses de vida, sem mesmo conhecer qual seria o caminho para chegar à Covilhã. Tudo parecia uma aventura.

Ao percorrer pelas terras geladas da Covilhã a procura de uma segunda casa para me ajudar a cuidar da minha Abigail, só ouvia uma frase “lamentamos, mas não temos vaga”. 

Em uma manhã, decidida e ao mesmo tempo desesperada dirijo-me a OBRA DE SANTA ZITA. Parece que aguardavam pela minha Abigail. Não ouvi a habitual frase, mas ouvi a seguinte: “Volte amanhã ou ligue para obter a resposta”. A esperança ressurgiu.

A Obra de Santa Zita recebeu a minha Abigail de braços abertos. A certeza transformou-se em realidade. Não tive dúvidas que a minha filha estava no lugar certo porque senti que a Obra aguardava por ela.

Passado sensivelmente sete meses, sinto-me feliz por saber que a minha filha Abigail está entregue em boas mãos e se Deus permitir continuará na Obra de Santa Zita por mais um ano.

Obrigada Senhoras da Obra, por consolar-me quando as lágrimas tomaram conta de mim por achar que teria feito a escolha errada em descolar-me nesta aventura, trazendo comigo a minha Princesa Abigail. Por receber-nos de braços abertos. Digo receber-nos, pois tem sido não apenas uma Titi para Abigail, mas uma mãe para mim, pois, está sempre pronta para aconselhar.

Hoje, Abigail tem a Obra de Santa Zita e a salinha das violetas como segunda casa.

Obrigada a TODAS, não vou citar mais nomes para não deixar ninguém de parte.

Que Deus cuide cada uma e de todos!..


 

A palavra dos pais

Para muitos pais os valores pelos quais se rege esta instituição são a sua grande mais-valia. “Gosto que haja esta relação com Deus e com o padre Brás porque é esse o caminho que incuto ao meu filho”, conta a mãe Sónia Mendes. Mas destaca também o “carinho “ que existe para com as crianças e o “espaço seguro e escolhedor”.

A mãe Andreia Carriço tem uma menina de seis anos e um menino de dois na OSZ. Destaca os “valores cristãos” mas também a “qualidade do serviço que é prestado, o profissionalismo e o ambiente que se vive na instituição”.

Também a palavra ao pai Daniel Tomás que tem dois filhos na instituição e que diz que “tem tudo corrido muito bem”, ou ao pai Ângelo Correia que se mostra muito satisfeito “com o nível de “educação, acampamento e crescimento” do filho, ou ainda o Paulo Gil, que se prepara para ser pai pela segunda vez e que, o que mais o emociona,  “é a forma” como a filha de quatro anos “chega de manhã e abraça as educadoras”.


 
 
Com gratidão à Obra de Santa Zita
 
Como pais de uma menina, o que podemos dizer da escolinha da nossa filha é de grande afinidade e gratidão por parte de todas as colaboradoras da Instituição (directora, auxiliares, educadores etc.).
 
Não temos nada a apontar pelo contrário, agradecer pela forma e tratamento e toda a disponibilidade que sempre mostraram pela nossa filha, e que continuam a mostrar.
 
O nosso muito OBRIGADA.
 
                                                                                                               Cátia e Ricardo Caetano

 
Como chegamos à Obra de Santa Zita?
 
Em 2014 nasceu o nosso primeiro filho.
Não tendo a possibilidade de ficar com ele em casa após a licença, nem nenhuma das avós, tivemos que tomar uma decisão. Uma questão invadia o nosso pensamento e coração, qual seria a melhor instituição para o acompanhar no seu crescimento?
Já conhecia alguns infantários e recordava-me da Obra de Santa Zita da Covilhã porque fica junto à que foi a minha escola secundária. (…)decidimos inscrever lá o nosso filho.
 
Visitamos a casa e todos os espaços tinham as condições necessárias e adequadas para as crianças nas diferentes fases de desenvolvimento.
Na altura a sala mais importante era o berçário e não havia nada a apontar.
 
Em termos humanos fomos muito bem recebidos e acolhidos e sentimos que ao nosso filho não ia faltar atenção nem amor.
 
Nos dias de hoje o nosso filho continua a frequentar a Obra de Santa Zita, já passou por várias salas e em todas tem tido as condições que necessita para a sua idade e desenvolvimento.
 
Além da respectiva sala também costumam ir ao salão e quando o tempo está bom ao parque. Em ambos os espaços podem fugir à rotina criada na sala e terem mais liberdade.
São várias as actividades desenvolvidas e no mês de Julho, também, é costume terem uma pequena piscina que as crianças adoram. Tentam unir as famílias à instituição e criar laços entre todos.
 
Sendo uma instituição católica também celebram os eventos religiosos e por vezes frequentam a capela da instituição, o que considero também uma mais-valia para o desenvolvimento das crianças assim como o convívio com as pessoas mais velhas da instituição.
 
A nível pessoal sinto que o meu filho é feliz na escola que escolhemos para ele e gosta de a frequentar. Tem-se desenvolvido de acordo com o que é pretendido para a sua idade e agora que vamos ter um segundo filho o mesmo já está inscrito na mesma instituição. 
 
                                                                                                               Filipa e Ricardo