O mesmo de sempre… ou será que me desviei? Talvez não. Escrever sobre… crescer…
É incontornável – março leva-nos longe conduz-nos àquela criança frágil, nascida a 20 de março de 1899, numa recôndita aldeia lá para o contrafortes da Serra da Estrela – Joaquim Alves Brás de seu nome. Para quem conhece algo da sua obra e da sua vida certamente sabe que a formação, a educação eram fundamentos que perseguia na sua ação a bem da pessoa. Formar para salvar; para encaminhar; para fazer olhar para o Alto, para Deus.
Certamente todos somos conhecedores em que contornos se move atualmente a educação e quanto a família tem aqui, assumido ou não, papel preponderante.
Crescimento e educação caminham lado a lado e comportam um universo que extravasa além do que possamos pensar no quotidiano daí, a importância de, na cooperação que damos às famílias, dispensar máxima atenção e cuidado aos meios, formas de transmissão de ideais, valores, vida…
“As palavras convencem mas o exemplo arrasta”. As crianças, logo ao nascer, atrevo-me a dizer ainda antes, vão descobrindo e conhecendo o mundo através do que pomos ao seu dispor: palavras, gestos, música, teatro, cores, sons, sabores… Um infindável mundo novo, tanto mais enriquecedor se for experienciado em e com a família. Bem o sabia o Padre Brás!
Na senda do Padre Joaquim Alves Brás prosseguimos. Onde quer que se desenvolva a atividade aí está a nossa missão com todos os que connosco colaboram.
Crescer em estatura, sabedoria e se possível em graça não é só uma questão de idade biológica. Crescimento é permanente, acredito que tem a ver com a forma de ser e estar.
A ação, missão continua aqui ou em qualquer lugar!